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Análise: DmC Devil May Cry

O jogo de hoje foi alvo de uma controvérsia, o que prova o quão escroto um gamer pode ser. Desde seu anúncio até as vendas abaixo do esperado, tudo o que as pessoas comentavam era sobre a porra do cabelo do Dante, e não sobre o jogo. Enfim, deu pra perceber que o jogo desta semana é DmC: Devil May Cry, então vamos nessa?


DmC: Devil May Cry
Produção: Capcom
Desenvolvimento: Ninja Theory
Plataformas: Playstation 3, Xbox 360 e PC
Gênero: Ação


Ignore toda a história enrolada de Devil May Cry, porque DmC é um reboot da série. Aqui estamos em Limbo City, uma cidade moderna aparentemente normal, mas que é controlada secretamente por demônios. O protagonista Dante, aparentemente não está nem aí pra esse tipo de coisa, até que forçadamente acaba entrando na situação e descobre que a pessoa que é responsável pela dominação de Limbo City é o responsável pela morte de sua mãe. Aí, juntamente com seu irmão Virgil e sua aliada Kat, Dante sai em busca de vingança contra Mundus. É claro que contei porcamente o que acontece no jogo, mas é difícil falar sem soltar spoilers sobre.

Uma coisa que todo jogador de Devil May Cry deve agradecer, é a existência de Bayonetta, pois se tem uma coisa que afastava novos jogadores de Devil May Cry (especialmente no 3 e no 4) era a complexidade da jogabilidade, e como surgiu Bayonetta entre Devil May Cry 4 e DmC, era de se esperar que a Ninja Theory aprendesse um ou dois truques com a obra do criador de Devil May Cry. Pois bem, os caras fizeram o trabalho deles direitinho.

O jogabilidade flui muito bem, com os comandos sendo intuitivos e qualquer jogador pode aproveitar o que o jogo oferece. É claro, que inimigos mais agressivos dão um pouco mais de trabalho, mas não é nada como em Devil May Cry 3 aonde o menor dos erros te mandava dois andares abaixo numa construção. O sistema de armas também funciona de maneira bastante ágil, com toques no direcional pra mudança de armas secundárias, além dos gatilhos. O sistema de stylish combo continua igual, e com as armas mais dinâmicas, o trabalho de fazer combos estilosos ficou muitíssimo mais fácil.

Para quem procura mais desafio no jogo, além do replay value de refazer as missões após o fim do jogo, há os modos Son of Sparda, Dante Must Die! Heaven and Hell e Hell and Hell, que provavelmente foram programados por Lúcifer em pessoa, pois só sendo Kenshiro pra terminar os modos Heaven and Hell e Hell and Hell por conta da dificuldade. Além deles, há o DLC gratuito Bloody Palace, que é uma espécie de modo Survival (ou modo Horda), aonde você enfrenta ondas seguidas de inimigos, além do DLC Virgil’s Downfall (A Queda de Virgil) que complementa a história do jogo (não darei mais spoilers).

O Design de fases é bastante criativo, com o Limbo sendo uma versão distorcida da realidade, além de vários outros recursos visuais que complementam o estilo sujo londrino que o jogo passa. E apesar das fases serem lineares (ao invés de um semi open world como era nos últimos jogos), elas possuem locais e missões secretas que só são possíveis numa segunda partida.

Agora sim, os mamilos! Muita gente chiou, esperneou, mimimizou na internet quando a Capcom divulgou o novo Dante, e isso acarretou inclusive nas vendas abaixo do esperado que o jogo teve, provando o quão os gamers são escrotos. Afinal, trocaram o Dante original, um herói que parece ter saído de alguma banda de metal farofa, para um garoto saído de uma banda londrina. O visual do herói (ou mesmo de seu irmão Virgil) pode sair do convencional da série, mas estão até que bem feitos. A cidade de Limbo e sua contraparte Límbica lembram um pouco Londres, além dos outros cenários que são bem bacanas, exceto a fase da discoteca. Aquilo me fez odiar musica eletrônica. E se você não gostou do visual do Dante, pode gastar 7 reais e comprar o DLC Costume Pack, que habilita as roupas de Classic Dante, Neo Dante e Dark Dante, e aí você pode parar de ser bichinha.

Sonoramente é um tanto pesado. Alguns dos temas de luta são usam muita guitarra, bateria e guturais, enquanto algumas faixas pendem pro eletrônico. Todas elas tem o impacto necessário pro jogo. A dublagem está ótima, nada forçada quanto a gente costuma ver em alguns jogos (Oi Gears of War? Estamos falando com você), e os diálogos variam, entre o criativo e o escatológico, além é claro, de piadinhas básicas porque Dante é um Nephilim com senso de humor.

Finalizando, comprem DmC: Devil May Cry. Vale a pena o seu tempo, dinheiro e investimento. Com uma história simples, e jogabilidade afinada, o jogo vai te prender por umas boas 10, 12 horas de jogo, sem contar o fator replay. Recomendadíssimo.

Nota Final: 10

2 comentários:

  1. Diogo Batista disse...:

    Carai, tu deu nota 10 para o game, até eu fiquei com vontade de jogar depois dessa.

    Eu não dei muita atenção para esse game no lançamento, mas pelo visto, perdi de curtir um puta game.

    Até o fim do ano eu compro esse game ^^

  1. Diogo Batista disse...:

    Carai, tu deu nota 10 para o game, até eu fiquei com vontade de jogar depois dessa.

    Eu não dei muita atenção para esse game no lançamento, mas pelo visto, perdi de curtir um puta game.

    Até o fim do ano eu compro esse game ^^

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