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Análise: Deadpool


 

Eu não sou o maior fã de quadrinhos do mundo, isso é fato. Tudo bem que no começo da minha pré-adolescência, eu passei soterrado entre histórias do Homem Aranha, e algumas do Batman, mas de fato, não sou lá muito fã de quadrinhos. Tendo em vista isso, jogos baseados em quadrinhos só me atraem caso eu realmente seja fã do personagem, o que curiosamente não foi o caso de hoje, que foi o estúdio responsável pelo jogo que me fez ter vontade de jogá-lo. O pessoal do High Moon Studios foi responsável pelo primeiro jogo de PS2 que joguei (Darkwatch, um ótimo FPS), e pelos recentes jogos de Transformers, os ótimos War for Cybertron e Fall of Cybertron, então minhas expectativas para Deadpool foram bastante positivas, mas vamos ver como o Mercenário Tagarela se sai?





A história do game é tão sem noção quanto o personagem. Após Deadpool decidir estrelar no melhor jogo já criado, o roteiro do game chega em sua casa. Wade não gosta do que foi escrito e decide fazer algumas "alterações" na história, mas só depois que receber o dinheiro de um contrato de assassinato.


Após essa parte, a história do jogo entra em uma jornada sem sentido quando o alvo de Deadpool é raptado pelo Sr. Sinistro. Em busca de vingança, Wade parte para a ilha de Genosha, onde o vilão está alojado. Nessa viagem Deadpool encontra outros personagens do universo Marvel como Wolverine, Vampira, Psylocke, Domino e Cable.


A mecânica de combate em si lembra muito os jogos dos Transformers do High Moon, mas como obviamente o senhor Wilson é mais leve que Optimus Prime, os combates são mais rápidos. Com um sistema de upgrades bacana, e controles relativamente simples, o jogo não é difícil de dominar os comandos básicos.


 Porém, nem tudo são flores na jogabilidade. Contando com uma câmera problemática e certa repetitividade, Deadpool pode acabar se tornando uma experiência maçante, caso você jogue por muitas horas seguidas, além dos tiroteios serem um pouco chatos por conta da mira não ser tão veloz. Mas Deadpool tem o fator cura do Wolverine, então caso sofra muito dano, basta fugir e se esconder pra recuperar a energia


Graficamente é um jogo bonito. Não é uma maraviiiiilha, mas é decente e visualmente agradável, com cenários bem feitos. Embora o destaque gráfico sejam as piadas visuais recorrentes do jogo. Os personagens principais estão bem modelados, mas os soldados genéricos bem... Não são grande coisa, mas afinal, eles são genéricos mesmo. 


A trilha sonora do jogo é variada. Possui temas calmos em momentos mais relaxados, e uma pegada mais metal nos confrontos e batalhas contra chefes, no entanto, ela pode passar despercebida por muitos. O que não passa despercebido é a dublagem do jogo.


É simplesmente o melhor do jogo. Nolan North está inspiradíssimo como o Deadpool. Boa parte da popularidade de Deadpool vem de suas piadas, então nada como elas serem bem dubladas. Os outros dubladores, ainda que eclipsados por North, não deixam a peteca cair em momento algum.


Finalizando, Deadpool não é nenhuma maravilha, mas é um jogo que sabe que é um jogo e abraça firmemente esse fato, não se levando a sério em nenhum momento, e fazendo o jogador se lembrar da função primordial de um jogo de video-games: Divertir. Coisa que anda em falta no meio. Sem esquecer é claro, do senso de Humor completamente despirocado do personagem, o que garante risadas. A não ser que você seja um chato fã de Skyrim, nesse caso, então morra... Não, não morra, mas você entendeu aonde quero chegar!








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