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Análise: Resident Evil 6


Amigos, vou ser sincero aqui. Eu nunca fui muito ligado a franquia Resident Evil. De fato, apesar disso joguei boa parte dela, mas não indo muito longe por problemas, desde meu cagaço colossal (eu tenho um cagaço com jogos de Terror) até falta de memory card. Mas passei por alguns jogos da série, a trilogia clássica (A Jill tá muito sexy no 3, apesar de não ser uma vestimenta recomendada para um holocausto zumbi), o Code Veronica, o Outbreak (Que é um Survival Horror literal), o Gaiden (A mira das batalhas, oh o horror!), o 5 (foi um dos primeiros jogos do PC novo) e o Revelations (falaremos dele em breve). E o Sexto episódio numerado de Resident Evil dividiu fãs: alguns o adoram, outros disseram que matou de vez a franquia. Então, é hora de ver se realmente Resident Evil 6 vale a pena o seu investimento.



Resident Evil 6
Produção: Capcom
Gênero: Ação
Plataformas: PS3, Xbox 360 e PC's

Sabem aquela coisinha que começou tímida, tipo experiências no porão em Raccoon City? E como você cagava de medo com aquele cachorro lá no começo de Resident Evil 1? Então, a coisa virou uma bola imensa de neve e simplesmente FODEU GERAL! A Umbrella foi aparentemente extinta há um tempo atrás, mas parece que alguma (ou algumas) pessoa (s) ainda mantém o espírito empreendedor da Umbrella de foder com a população (sob o criativíssimo nome de Neo Umbrella) e iniciou um ataque em larga escala com armas biológicas em diversas cidades do mundo. Aí seguindo os pontos de vista de Leon Kennedy, Chris Redfield, Sherry Birkin e Ada Wong, descobrimos os detalhes da trama de Resident Evil 6.

A Capcom foi ambiciosa em Resident Evil 6 ao tentar agradar todos os fãs em geral da franquia. Primeiro, ao colocar Leon e Chris em um mesmo jogo, e depois na mecânica. Cada personagem (e seu parceiro) segue um estilo diferente, vou explicar mais ou menos cada um.

Leon (e sua parceira Helena Harper) tem um gameplay que mescla um pouco de Resident Evil 4 (A câmera por cima dos ombros) e um pouco dos clássicos, já que existem alguns puzzles, que como é tradição da franquia não fazem sentido nenhum.

Chris (e seu parceiro Piers Nivans) tem um estilo que lembra mais o Resident Evil 5, com a ação a todo o instante, sendo um tiroteio em terceira pessoa. Sem puzzles ou firulas, apenas atire em tudo que emita uma linguagem ininteligível a seres humanos… Apesar das infectações de Resident Evil 6 serem as mais inteligentes da franquia.

Jake Muller (filho ilegítimo de Albert Wesker… É, esse cara pôs um rebento no mundo) e sua parceira Sherry Birkin mesclam um pouco do gameplay de Chris e Leon. Enquanto que Jake é um tanque e usa de muita força bruta pra acabar com seus inimigos, e Sherry é mais frágil e tem que usar a boa e velha solução diplomática americana (balas).

E Ada Wong… Bem, a Ada tem uma jogabilidade mais furtiva, com uso de uma besta, e recomendo jogar a campanha dela por último pois ela contém spoilers (e um peitinho) das campanhas dos outros personagens. E de fato, foi jogando com a Ada que a tensão se fez presente no jogo.

Graficamente é mais escuro que Resident Evil 5, que se passava na África e é bastante competente no que toca aos personagens. Embora muitos não gostem da “bomba” que Chris tomou entre Resident Evil e Resident Evil 5, o visual do personagem condiz com seu estilo de jogo. As personagens femininas, Helena e Sherry não estão sexualizadas, como Sheva Alomar (RE5) ou Excella Gionne (RE5) e estão bem bonitas, ainda assim, mas o destaque feminino fica por conta de Ada Wong, que continua a Femme Fatale de sempre, mas ainda mais bonita que nas iterações principais.

O design dos zumbis é aquele padrão de sempre, apesar de alguns inimigos não variarem. O destaque fica para os híbridos e os chefes gigantes que enfrentamos. Os cenários são bastante variados, desde a China até uma cidade lá genérica. Mas se tem uma coisa que Resident Evil 6 não dá é susto. Praticamente toda a jogatina para este review foi feita sem susto, e vindo de um sujeito que já tomou susto em Super Mario Bros 3 e Hotline Miami, isso quer dizer muito.

Sonoramente, ele consegue fazer um pouco do que o visual não consegue, dar um clima de tensão ao jogo. Com faixas nas horas certas (e as vezes nas erradas), não é o tipo de música que você vá ouvir no seu dia a dia, mas que casa perfeitamente com um jogo de horror. A dublagem é bastante competente e passa com paixão o sentimento dos personagens. Isso é muito bom, exceto se você for um chato saudosista daquela dublagem mega cafona dos primeiros Resident Evils (NO! DON’T GOOOO!).

Finalizando, Resident Evil é uma boa experiência de jogo, se você não esperar muito dela. Tem uma jogabilidade variada e uma história bacana, que funciona dentro do jogo, além de alguns easter eggs de jogos anteriores. Recomendo, mas apenas se o jogo estiver em promoção.

Nota Final: 8,5

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